O Globo - A Justiça do Distrito Federal condenou o senador Renan Calheiros
(PMDB-AL) a perda de mandato e suspendeu os direitos políticos do
ex-presidente do Senado por improbidade administrativa, enriquecimento
ilícito e recebimento de vantagem patrimonial indevida. O processo apura se a empreiteira Mendes Junior pagou pensão alimentícia
à jornalista Mônica Veloso, com quem o parlamentar tem uma filha.
O
escândalo eclodiu em 2007 e, na época, levou à renúncia de Renan da
presidência do Senado. As investigações revelaram que o parlamentar não
tinha dinheiro suficiente para pagar a pensão. Renan teria apresentado
documentos falsos para comprovar que tinha condições de arcar com a
despesa.
Em 2005, Renan teria simulado um empréstimo com a locadora de carros
Costa Dourada. Segundo a denúncia, o dinheiro extra na conta bancária
serviria para comprovar que ele tinha renda suficiente para pagar do
próprio bolso a pensão à filha. Além disso, Renan teria usado mais da
metade da verba indenizatória do Senado, de R$ 12 mil por mês à época,
para pagar a mesma empresa. Teriam sido sete pagamentos de R$ 6,4 mil.
Segundo a denúncia, o contrato também era fictício, porque não ficou
comprovado o fornecimento dos carros em contrapartida. Os repasses à
locadora teriam sido realizados entre janeiro e julho de 2005.
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