
Pré-candidata da Rede à Presidência, a ex-ministra Marina Silva
classificou como “irresponsável” e “populista” a PEC do Teto, que impõe
um limite para os gastos públicos nos próximos 20 anos. O projeto foi
aprovado em 2016 e considerado uma das principais medidas da área
econômica do governo do presidente Michel Temer. “As políticas
públicas no Brasil estão sofrendo um golpe, sobretudo com atitude
irresponsável do governo em congelar os gastos em 20 anos. Os mais
afetados serão os índios, porque nesse congelamento quem está pagando o
preço é a Saúde, Educação, é o cuidado com as comunidades mais
vulneráveis”, disse Marina.
Para Marina, o controle dos gastos
públicos deveria ser feito via lei orçamentária e não com a aprovação de
uma alteração na Constituição. “Ele deveria fazer isso pela lei
orçamentária e não fazendo populismo através de uma PEC engessando o
gasto público, quando a gente tem a expectativa, se Deus quiser, de o
País voltar a crescer e poder voltar a aplicar recursos em programas
sociais, de Saúde, Educação, de Segurança Pública”, afirmou. A
pré-candidata da Rede participou nesta terça-feira, 24, de uma atividade
no Acampamento Terra Livre, onde defendeu a volta da política de
demarcações de terras indígenas. Pela manhã, Marina também foi a um
evento com estudantes em Ceilândia, região pobre de Brasília.
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