
Gazeta Esportiva - O Corinthians poderia encostar na liderança do Campeonato Brasileiro
com o confronto direto diante do Flamengo, mas vai acabar o fim de
semana fora até mesmo do G4, mais precisamente na sétima colocação, com
14 pontos, podendo cair ainda mais na tabela de classificação no caso de
o Fluminense não perder nessa segunda, no encerramento da nona rodada.
Nesse domingo, um gol de Felipe Vizeu no rebote de Walter garantiu a
vitória do Flamengo por 1 a 0 no Maracanã, onde a equipe rubro-negra não
vencia os corintianos desde 2014, e deixou os cariocas ainda mais
isolados na liderança, com 20 pontos, temporariamente quatro pontos
acima do segundo colocado.
Apesar da disponibilidade de Roger, Osmar Loss novamente preferiu
armar seu time sem um centroavante de origem. O plano certamente não
previa uma dificuldade tão grande na transição entre a defesa e o
ataque. Os excessivos erros na saída de bola dos corintianos colaboraram
para a pressão flamenguista na primeira metade do primeiro tempo. O time rubro-negro tentava encontrar os espaços pelas laterais.
Mantuan teve muito trabalho contra o abusado Vinicius Júnior, mas
sobreviveu bem ao teste de fogo. Sem conseguir infiltrar, os cariocas
forçaram além da conta as jogadas de bola aérea, e nesse quesito a
defesa alvinegra também se comportou bem. O panorama do clássico se alterou depois dos 33 minutos, e não por
ação pensada de nenhum dos técnicos. Uma lesão na coxa direita de Jadson
culminou com a entrada de Roger e forçou o Corinthians a mudar sua
postura em campo.
Sorte de Loss, que passou a assistir seu time com mais posse de bola e perigoso nas ações ofensivas. Apesar das estratégias bem definidas e do clima favorável no Maracanã, o duelo das duas maiores torcidas do Brasil foi para o intervalo sem gols e sem ações efetivas dos dois goleiros. O ritmo se manteve na etapa final. Lucas Paquetá, como de costume, se doava no gramado molhado, Diego chamava a responsabilidade, enquanto Éverton Ribeiro e e Henrique Dourado pouco faziam. Do outro lado, Rodriguinho, talvez a maior esperança dos visitantes, vivia péssima tarde, errando praticamente tudo que tentava. Mateus Vital, de volta ao Rio desde sua saída do Vasco, não mostrava algo tão diferente. Pedrinho é quem carregava o ataque alvinegro, mas novamente acabou substituído por Marquinhos Gabriel.
(Foto: Gilvan de Souza/CRF)
Sem muito brilho, com mais luta do que futebol, mais erros do que acertos, o jogo seguiu arrastado. O Flamengo ao menos continuou na luta por um gol, insistiu, se lançou contra um Corinthians que aparentemente se satisfazia com o empate fora de casa. O castigo pela falta de ousadia dos alvinegros se coincidiu com o prêmio pela coragem rubro-negra. Perto do fim, Lucas Paquetá obrigou Walter a executar grande defesa. O goleiro, no entanto, não conseguiu espalmar para fora, e a bola sobrou limpa para Felipe Vizeu estufar as redes pouco depois de entrar no lugar do vaiado Henrique Dourado.
Osmar Loss, na base do desespero, tentou o empate até com Kazim, mas
era tarde demais e o Corinthians não tinha criatividade nesse domingo
para chegar ao gol. Quando esteve mais perto de balançar as redes, o
árbitro Anderson Daronco resolveu encerrar o jogo, apesar da bola dentro
da área, nos pés de Roger, de frente para Diego Alves. Assim, o
clássico terminou com muita reclamação dos paulistas, enquanto os
flamenguistas não se poupavam na comemoração da vitória. Na próxima rodada, as duas equipes têm clássicos regionais pela
frente. Enquanto o Timão recebe o Santos às 21h da quarta-feira, em
Itaquera, o Mengão visita o Fluminense, às 20h de quinta, no Mané
Garrincha.
Sorte de Loss, que passou a assistir seu time com mais posse de bola e perigoso nas ações ofensivas. Apesar das estratégias bem definidas e do clima favorável no Maracanã, o duelo das duas maiores torcidas do Brasil foi para o intervalo sem gols e sem ações efetivas dos dois goleiros. O ritmo se manteve na etapa final. Lucas Paquetá, como de costume, se doava no gramado molhado, Diego chamava a responsabilidade, enquanto Éverton Ribeiro e e Henrique Dourado pouco faziam. Do outro lado, Rodriguinho, talvez a maior esperança dos visitantes, vivia péssima tarde, errando praticamente tudo que tentava. Mateus Vital, de volta ao Rio desde sua saída do Vasco, não mostrava algo tão diferente. Pedrinho é quem carregava o ataque alvinegro, mas novamente acabou substituído por Marquinhos Gabriel.

(Foto: Gilvan de Souza/CRF)
Sem muito brilho, com mais luta do que futebol, mais erros do que acertos, o jogo seguiu arrastado. O Flamengo ao menos continuou na luta por um gol, insistiu, se lançou contra um Corinthians que aparentemente se satisfazia com o empate fora de casa. O castigo pela falta de ousadia dos alvinegros se coincidiu com o prêmio pela coragem rubro-negra. Perto do fim, Lucas Paquetá obrigou Walter a executar grande defesa. O goleiro, no entanto, não conseguiu espalmar para fora, e a bola sobrou limpa para Felipe Vizeu estufar as redes pouco depois de entrar no lugar do vaiado Henrique Dourado.
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